Nova York é uma cidade que fascina e encanta pessoas de todo o mundo, seja pela sua magnitude, sua diversidade ou sua energia. Mas você já reparou nas cores que pintam essa metrópole? Eu quero te mostrar como a colorimetria, a ciência que estuda as cores e suas propriedades, pode nos revelar aspectos surpreendentes e interessantes sobre Nova York, desde a sua origem até os seus dias atuais.

Vamos ver como as cores se relacionam com a história, a cultura e a identidade da cidade, e como elas se expressam nas diferentes paisagens urbanas, criando cenários únicos e memoráveis. 

Vamos também aprender alguns conceitos e ferramentas da colorimetria, como os sistemas de cores, as escalas de matiz, saturação e luminosidade, e os métodos de medição e quantificação das cores. Ao final deste artigo, esperamos que você tenha uma nova visão sobre Nova York, e que possa usar os conhecimentos adquiridos para observar e apreciar outras cidades do mundo. 

A origem das cores de Nova York

Para entender as cores de Nova York, precisamos voltar no tempo e conhecer um pouco da sua história. A cidade foi fundada em 1624 pelos holandeses, que a chamaram de Nova Amsterdã, e a estabeleceram na ilha de Manhattan. A bandeira da cidade de Nova York é inspirada na bandeira da República Holandesa de 1625, que era tricolor de azul, branco e laranja. Essas cores representavam a resistência dos holandeses a Espanha, e também a sua prosperidade e liberdade 

Em 1664, os ingleses tomaram o controle da cidade, e a renomearam como Nova York, em homenagem ao duque de York. A bandeira da cidade passou a ter o selo municipal em azul na barra central, que mostra um índio, um marinheiro, um castor, um moinho de vento, um barril de farinha e duas flores de lis. Estes elementos simbolizam a diversidade étnica, a atividade comercial, a herança holandesa e a aliança francesa da cidade

Ao longo dos séculos, Nova York recebeu milhões de imigrantes de diferentes partes do mundo, que trouxeram suas culturas, tradições e cores para a cidade. Hoje, Nova York é considerada uma das cidades mais multiculturais e cosmopolitas do mundo, com mais de 800 idiomas falados e mais de 200 nacionalidades representadas .

Como Nova York se relaciona com a colorimetria pessoal?

A colorimetria pessoal é uma metodologia que analisa a relação entre as cores e as características individuais de uma pessoa, como tom de pele, cor dos olhos e cabelo. Ela busca encontrar as cores que iluminam o seu rosto e criam um equilíbrio harmonioso, resultando em uma aparência mais radiante e saudável

Mas o que a colorimetria pessoal tem a ver com as cores de Nova York? Bom, podemos dizer que as cores da cidade podem se relacionar com as cores das pessoas, criando harmonias e contrastes interessantes. 

Se Nova York fosse uma pessoa, eu diria que ela está na cartela de Verão Suave, que é composta por cores suaves, opacas e acinzentadas, com baixo contraste. Se por acaso você se encaixa nessa paleta de cores, você pode se sentir mais à vontade e mais elegante usando e se inspirando nas cores de Manhattan, que são predominantemente cinzas, pretas e brancas.

Por outro lado, você pode se sentir mais desafiada e mais criativa usando as cores da Times Square, que são vibrantes, intensas e vermelhas, criando um contraste alto com a sua pele.

A paleta de verão suave é uma das 12 paletas de cores que fazem parte do método sazonal expandido de coloração pessoal. Ela tem como principal característica a intensidade, que é suave. Ou seja, possui cores mais opacas e misturadinhas. E, dos três verões, é o mais sério, já que tem cores mais escuras por sofrer influência da sua cartela vizinha, o outono suave.

Algumas cores da paleta de verão suave são: gelo, areia, azul jeans, rosa chiclete, roxo púrpura, cinza claro, verde mentolado e lavanda.

Essas cores representam a delicadeza, a tranquilidade e a sofisticação das pessoas que têm essa cartela. Elas também combinam com a natureza, a arte e a cultura de Nova York.

Algumas das paisagens urbanas, monumentos e belezas naturais de Nova York que se encaixam na paleta de verão suave são:

  • O Central Park, que tem um verde mentolado nas folhas das árvores, um azul jeans nos lagos e um rosa chiclete nas flores. O parque é um lugar ideal para relaxar, se divertir e apreciar a natureza no meio da cidade
  • O Metropolitan Museum of Art, que tem um cinza claro na sua fachada, um roxo púrpura na sua logomarca e um gelo nas suas paredes internas. O museu é um dos mais importantes e visitados do mundo, e abriga obras de arte de diversas épocas e culturas.
  • A ponte do Brooklyn, que tem um areia na sua estrutura metálica, um lavanda no seu arco e um gelo nos seus cabos. A ponte é um dos ícones de Nova York, e oferece uma vista panorâmica da cidade e do rio East

A paleta de cores de Nova York

Nova York é uma cidade que possui uma paleta de cores muito variada e dinâmica, que muda de acordo com as estações do ano, as horas do dia, os bairros, os monumentos e as belezas naturais. Vamos ver alguns exemplos de como as cores se manifestam na cidade, e o que elas significam e transmitem.

O cinza dos arranha-céus

Uma das primeiras imagens que vem à mente quando pensamos em Nova York é a dos seus arranha-céus, que formam um impressionante horizonte que pode ser visto de vários pontos da cidade. A cor predominante desses edifícios é o cinza, que remete à modernidade, à sofisticação e à elegância da arquitetura da cidade.

O cinza também é uma cor neutra, que combina com qualquer outra cor, e que cria um contraste interessante com o céu e as nuvens. Alguns dos arranha-céus mais famosos e icônicos de Nova York são o Empire State Building, o One World Trade Center, o Chrysler Building e o Rockefeller Center

O verde do Central Park

O Central Park é o maior e mais famoso parque de Nova York, e um dos mais visitados do mundo. Ele ocupa uma área de 3,41 km² no centro de Manhattan, e oferece uma variedade de atrações e atividades para todas as idades e gostos.

O parque é um oásis de verde no meio da selva de pedra, e suas cores variam de acordo com as estações do ano. Na primavera, o parque se enche de flores coloridas, como as cerejeiras, as tulipas e as magnólias. No verão, o parque se torna um refúgio fresco e agradável, com seus gramados, lagos e fontes. 

No outono, o parque se transforma em um espetáculo de cores quentes, como o vermelho, o laranja e o amarelo das folhas que caem das árvores. 

No inverno, o parque se cobre de branco com a neve, e oferece oportunidades para patinar no gelo e fazer bonecos de neve. O verde do Central Park representa a natureza, a vida e a esperança, e contrasta com o cinza dos arranha-céus, criando uma harmonia visual e um equilíbrio ambiental.

O azul do rio Hudson

O rio Hudson é um rio que nasce nas montanhas Adirondack, no estado de Nova York, e deságua no oceano Atlântico, na baía de Nova York. Ele tem uma extensão de 507 km, e banha a cidade de Nova York, separando Manhattan do Bronx e de Nova Jersey.

O rio Hudson é uma fonte de água, de transporte, de lazer e de beleza para a cidade, e também um cenário para eventos históricos e culturais. O azul do rio representa a água, o movimento e a liberdade, e reflete o céu e os arranha-céus, criando uma ilusão de ótica e uma sensação de amplitude. Uma das melhores formas de apreciar as cores e as vistas do rio Hudson é fazer um cruzeiro panorâmico, que parte do Pier 61, e passa por pontos turísticos como a Estátua da Liberdade, a ponte George Washington e a ilha Ellis.

O amarelo dos táxis

Os táxis são um dos meios de transporte mais usados e mais característicos de Nova York. Eles são facilmente reconhecíveis pela sua cor amarela, que foi adotada em 1967, por uma lei que exigia que todos os táxis fossem pintados dessa cor, para facilitar a sua identificação e a sua segurança.

A cor amarela dos táxis representa a luz, a energia e a alegria, e contrasta com o cinza do asfalto, criando um efeito visual de destaque e de movimento. Os táxis são uma forma rápida e conveniente de se locomover pela cidade, e também uma forma de conhecer a diversidade e a personalidade dos motoristas, que são em sua maioria imigrantes de diferentes origens e culturas.

O vermelho da Times Square

A Times Square é uma das praças mais famosas e mais visitadas do mundo, e um dos principais símbolos de Nova York. Ela está localizada no cruzamento da Broadway com a Sétima Avenida, no centro de Manhattan, e é conhecida pelos seus enormes painéis luminosos, que exibem anúncios, notícias e mensagens de todos os tipos.

A cor predominante na Times Square é o vermelho, que remete ao fogo, à paixão e à intensidade, e que cria um contraste com o escuro da noite, criando um efeito visual de brilho e de calor. O vermelho da Times Square representa a mídia, a comunicação e a informação, e também a cultura, o entretenimento e a diversão, pois a praça é cercada por teatros, cinemas, lojas, restaurantes e bares. 

A Times Square é uma das áreas mais movimentadas e mais animadas da cidade, e também uma das mais fotografadas e filmadas.

Como medir e comparar as cores de Nova York

Depois de ver alguns exemplos de como as cores se apresentam em Nova York, vamos aprender como podemos medir e comparar essas cores de maneira precisa e consistente, usando alguns conceitos e ferramentas da colorimetria, que já mencionamos no início do nosso artigo.

Sistemas de cores

Os sistemas de cores são formas de representar e manipular as cores em diferentes contextos, como design gráfico, fotografia, impressão, televisão,  pintura, etc. Os sistemas de cores podem ser classificados em dois tipos principais: aditivos e subtrativos.

  • Os sistemas de cores aditivos são aqueles que usam a luz como fonte de cor, e que combinam as cores primárias vermelho, verde e azul (RGB) para produzir outras cores. Esse tipo de sistema é usado em dispositivos que emitem luz, como telas de computador, televisão, celular, etc.
  • Os sistemas de cores subtrativos são aqueles que usam pigmentos como fonte de cor, e que subtraem as cores primárias ciano, magenta e amarelo (CMY) da luz branca para produzir outras cores. Esse tipo de sistema é usado em materiais que refletem luz, como papel, tecido, tinta, etc.

Para ilustrar a diferença entre esses dois tipos de sistemas, vamos usar um exemplo prático. Imagine que você quer reproduzir a cor da bandeira de Nova York, que é azul, branco e laranja, em uma tela e em um papel. Para fazer isso, você precisa usar os sistemas de cores adequados para cada caso.

  • Na tela, você precisa usar o sistema de cores aditivo, e misturar as cores RGB para obter o azul, o branco e o laranja. Por exemplo, para obter o azul, você precisa usar 100% de azul, 0% de vermelho e 0% de verde. Para obter o branco, você precisa usar 100% de azul, 100% de vermelho e 100% de verde. Para obter o laranja, você precisa usar 100% de vermelho, 50% de verde e 0% de azul.
  • No papel, você precisa usar o sistema de cores subtrativo, e subtrair as cores CMY da luz branca para obter o azul, o branco e o laranja. Por exemplo, para obter o azul, você precisa usar 100% de ciano, 0% de magenta e 0% de amarelo. Para obter o branco, você precisa usar 0% de ciano, 0% de magenta e 0% de amarelo. Para obter o laranja, você precisa usar 0% de ciano, 50% de magenta e 100% de amarelo.

Escalas de matiz, saturação e luminosidade

As escalas de matiz, saturação e luminosidade são formas de descrever as propriedades das cores de maneira qualitativa e quantitativa.

  • O matiz é a propriedade que define a cor básica de um estímulo visual, como vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, etc. O matiz pode ser medido em graus, de 0° a 360°, em um círculo cromático que organiza as cores de acordo com sua proximidade e complementaridade.
  • A saturação é a propriedade que define a pureza ou a intensidade de um matiz, ou seja, o quanto ele se aproxima ou se afasta do cinza. A saturação pode ser medida em porcentagem, de 0% (cinza) a 100% (cor pura).
  • A luminosidade é a propriedade que define o brilho ou a claridade de um matiz, ou seja, o quanto ele se aproxima ou se afasta do branco ou do preto. A luminosidade pode ser medida em porcentagem, de 0% (preto) a 100% (branco).

Para ilustrar como essas escalas funcionam na prática, vamos usar um exemplo simples. Imagine que você quer descrever a cor de uma maçã vermelha, usando as escalas de matiz, saturação e luminosidade. Para fazer isso, você precisa seguir alguns passos.

  • Primeiro, você precisa identificar o matiz da maçã, ou seja, a cor básica que ela tem. Nesse caso, o matiz é o vermelho, que corresponde a 0° no círculo cromático.
  • Segundo, você precisa identificar a saturação da maçã, ou seja, o quanto ela é pura ou cinzenta. Nesse caso, a saturação é alta, pois a maçã tem uma cor intensa e vibrante, que se afasta do cinza. Você pode estimar que a saturação é de 80%, por exemplo.
  • Terceiro, você precisa identificar a luminosidade da maçã, ou seja, o quanto ela é clara ou escura. Nesse caso, a luminosidade é média, pois a maçã tem uma cor nem muito clara nem muito escura, que se afasta do branco e do preto. Você pode estimar que a luminosidade é de 50%, por exemplo.

Assim, você pode descrever a cor da maçã vermelha usando as escalas de matiz, saturação e luminosidade, como: vermelho (0°, 80%, 50%).

Métodos de medição e quantificação das cores

Os métodos de medição e quantificação das cores são formas de obter dados numéricos sobre as cores de um determinado estímulo visual, levando em conta fatores como iluminação, percepção visual e sistemas de cores. 

Existem vários métodos e instrumentos para realizar essas medições, como espectrofotômetros, colorímetros, câmeras digitais, softwares, etc. Um dos métodos mais usados é o CIE (Commission Internationale de l’Éclairage), que é uma organização internacional que padroniza e recomenda as normas e as práticas da colorimetria. O CIE propõe vários sistemas de coordenadas para representar as cores em um espaço tridimensional, como o CIE XYZ, o CIE Lab* e o CIE Luv*. Esses sistemas permitem calcular as diferenças de cor entre dois estímulos visuais, usando fórmulas matemáticas.

Para ilustrar como esses métodos funcionam na prática, vamos usar um exemplo real. Imagine que você quer medir e comparar as cores dos táxis de Nova York, que são amarelos, mas que podem ter variações de tonalidade, de acordo com o fabricante, o modelo, o ano, a pintura, o desgaste, etc. Para fazer isso, você precisa seguir alguns passos.

  • Primeiro, você precisa escolher um instrumento de medição, como um colorímetro portátil, que é um aparelho que capta a luz refletida pelo objeto e a converte em valores numéricos de cor. Você também precisa escolher um sistema de coordenadas, como o CIE Lab*, que é um dos mais usados para comparar cores, pois é baseado na percepção humana.

    O CIE Lab* usa três eixos para representar as cores: o eixo L, que vai de 0 (preto) a 100 (branco), e indica a luminosidade; o eixo a, que vai de -128 (verde) a 127 (vermelho), e indica a variação de matiz entre essas duas cores; e o eixo b, que vai de -128 (azul) a 127 (amarelo), e indica a variação de matiz entre essas duas cores.
  • Segundo, você precisa medir as cores dos táxis, usando o colorímetro e o sistema CIE Lab*. Você precisa medir a cor de várias partes do táxi, como o capô, a porta, o teto, etc., e obter uma média dos valores. Por exemplo, você pode medir a cor de um táxi e obter os seguintes valores: L = 80, a = 10, b = 80. Isso significa que o táxi tem uma cor amarela clara, com um leve toque de vermelho.
  • Terceiro, você precisa comparar as cores dos táxis, usando uma fórmula matemática que calcula a diferença de cor entre dois estímulos visuais, chamada de Delta E. Essa fórmula usa os valores de L, a e b de cada estímulo, e retorna um valor numérico que indica o quanto as cores são parecidas ou diferentes. Quanto menor o valor de Delta E, mais parecidas são as cores.

    Quanto maior o valor de Delta E, mais diferentes são as cores. Por exemplo, você pode comparar a cor do táxi que você mediu que tem os seguintes valores: L = 75, a = 15, b = 85. Usando a fórmula, você obtém um valor de Delta E de 5,6. Isso significa que as cores dos dois táxis são um pouco diferentes, mas ainda dentro de um limite aceitável.
    Conheça mais do nosso conteúdo em tutorialia.com.br

Conclusão

Neste artigo, vimos como a colorimetria, a ciência que estuda as cores e suas propriedades, pode nos ajudar a entender e apreciar melhor a beleza e a personalidade de Nova York. Vimos como as cores influenciam a percepção, a emoção e a identidade dos habitantes e visitantes da cidade, e como elas se manifestam nas diferentes paisagens urbanas, desde os arranha-céus de Manhattan até os parques e bairros do Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island. 

Vimos também como podemos medir e comparar as cores de forma precisa e consistente, usando alguns conceitos e ferramentas da colorimetria, como os sistemas de cores, as escalas de matiz, saturação e luminosidade, e os métodos de medição e quantificação das cores. 

Por fim, vimos como Nova York se relaciona com a colorimetria pessoal, que é uma metodologia que analisa a relação entre as cores e as características individuais de uma pessoa, e que busca encontrar as cores que iluminam o seu rosto e criam um equilíbrio harmonioso. Vimos como as cores da cidade podem se harmonizar ou contrastar com as cores das pessoas, criando efeitos visuais interessantes e transmitindo personalidade e estilo.

Espero que você tenha gostado deste artigo, e que ele tenha despertado a sua curiosidade e o seu interesse pelas cores e pela cidade de Nova York. 

Se você quiser saber mais sobre Nova York, você pode visitar a cidade pessoalmente ou virtualmente, e explorar as suas cores, as suas culturas e as suas atrações. E se você quiser saber mais sobre a sua cartela de cores pessoal, você pode fazer um teste com um profissional qualificado, ou usar algum aplicativo ou site que ofereça esse serviço.

Posts Similares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *